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E por falar nisso...

Falando de teatro espírita, quem quiser se emocionar e refletir vá ao Centro Espírita Humildade e Amor, no próximo dia 28 de março, às 19h30, assistir à peça teatral "Aconteceu na casa espírita", baseada na obra homônima de Emanuel Cristiano.

O Centro Espírita Humildade e Amor fica na Rua Cisplatina, n.º148, em Irajá. A entrada é franca, mas, quem puder, colabore com 1kg de arroz. Mais informações no site: http://www.ceha.org.br/

Teatro espírita

Nos mais diversos meios, a arte é instrumento de questionamento, de protesto, de diversão. No contexto espírita, ela é ferramenta das mais valiosas na divulgação dos fundamentos da doutrina. Possui, portanto, um caráter peculiar: o de levar o seu público a ligar-se, de alguma forma, à vida mais sublime. Como diz André Luiz, na obra "Conduta Espírita", psicografia de Waldo Vieira, "A arte deve ser o Belo criando o Bom". É assim mais um trabalho, dentre os muitos existentes na seara espírita e, como tal, exige esforço e perseverança, devendo ser sempre aperfeiçoado, a fim de tocar de maneira mais eficiente aqueles que teem olhos de ver e ouvidos de ouvir.

Tocar as pessoas, aliás, é tema de questionamento de muitos dos que se propõem a levar a mensagem espírita cristã através da arte. Dúvidas como "Será que estou conseguindo o objetivo?" ou "Esse trabalho realmente vale à pena? Há tantos outros que parecem ser mais importantes..." nos assombram de tempos em tempos.

Especificamente em relação ao Teatro Espírita, um amigo certa vez se fez esse questionamento, assim como eu também várias vezes já o fiz. A resposta, no entanto, veio ao final de mais uma apresentação, quando, enxugando o suor da testa após ter ajudado a desmontar parte dos equipamentos, ele ouviu de um dos dirigentes da casa espírita que nos abriu as portas para a divulgação: "Vocês não teem ideia de como o trabalho de vocês facilita o aprendizado do público. Quando lemos um livro, podemos esquecer em pouco tempo, mas quando assistimos a uma peça como essa, o ensinamento fica, não esquecemos mais."

Nós também não esquecemos mais...